🎯 A ciência por trás dos OKRs: Teoria da Fixação de Objetivos


#1 CRISTIANE GONCALVES
Muitas empresas adotam OKRs (Objectives and Key Results), mas poucas sabem que por trás dessa prática existe uma teoria científica que explica por que ela funciona tão bem: a Teoria da Fixação de Objetivos (Goal-Setting Theory), desenvolvida por Edwin Locke (1960s) e Gary Latham (1970s–90s), revisitada em 2013 com novas pesquisas e práticas.


📌 Linha do tempo da Teoria da Fixação de Objetivos e dos OKRs

💡 1960s – Edwin Locke inicia seus estudos mostrando que metas claras e desafiadoras aumentam o desempenho.
💡 1970s – Gary Latham aprofunda as pesquisas em diferentes contextos de trabalho e valida os achados de Locke.
💡 1970s – Peter Drucker cria o MBO (Management by Objectives), trazendo a lógica de metas para as empresas, mas de forma mais rígida e hierárquica.
💡 1970s – Na Intel, Andrew Grove adapta conceitos do MBO e é influenciado pelos achados de Locke e Latham para criar os OKRs (Objectives and Key Results).
💡 1990s – Locke e Latham consolidam a Teoria da Fixação de Objetivos com os 5 princípios (clareza, desafio, comprometimento, feedback e complexidade), publicados no livro A Theory of Goal Setting & Task Performance (1990).
💡 1999 – John Doerr leva os OKRs para o Google, que passa a popularizar o modelo globalmente.
💡 2013 – Locke e Latham publicam New Developments in Goal Setting and Task Performance, atualizando a teoria com novas pesquisas e práticas.

A Teoria da Fixação de Objetivos mostra que objetivos bem definidos aumentam a motivação e o desempenho, enquanto a ausência de metas claras pode deixar equipes sem foco e sem direção.

Ela é estruturada em 5 princípios, que podem ser combinados para direcionar métricas e monitorar o desempenho:

1️⃣ Clareza → objetivos específicos e sem ambiguidades.
2️⃣ Desafio → metas ousadas, que exijam esforço.
3️⃣ Comprometimento → engajamento real das pessoas.
4️⃣ Feedback → acompanhamento contínuo do progresso.
5️⃣ Complexidade → grandes metas precisam ser quebradas em etapas.

E aqui está o ponto mais interessante: os OKRs nada mais são do que a aplicação prática desses princípios no mundo corporativo.

✔️ Clareza: o Objective inspira e direciona; os Key Results tornam mensurável.
✔️ Desafio: OKRs combinam roofshots (atingíveis) e moonshots (ambiciosos).
✔️ Comprometimento: são definidos de forma colaborativa, aumentando o engajamento.
✔️ Feedback: revisões e check-ins constantes garantem ajustes rápidos.
✔️ Complexidade: o desdobramento entre Objective e Key Results simplifica grandes metas.

✨ Quando entendemos essa conexão, percebemos que OKR não é apenas uma ferramenta de gestão, mas uma forma de transformar ciência em prática, ajudando pessoas e times a manterem alta motivação, foco direcionado e entregas consistentes de valor.

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